Você já ouviu falar em “rim supranumerário”? Trata-se de uma rara anomalia congênita do trato urinário, que tem menos de 100 casos documentados na literatura mundial, não havendo diferença entre os sexos. Essa anomalia tem maior ocorrência no lado esquerdo humano.
Um desses casos raríssimos da medicina foi registrado, em uma menina identificada como Isis Eloah Ferreiras Alves, que nasceu com quatro rins. E na data de hoje, 14 de janeiro, a pequena Isis completa 1 ano e 1 mês. Ela está entre os cerca de 100 casos da medicina documentados na literatura mundial. A condição dela é conhecida na medicina como “rins supranumerários” e demanda acompanhamento médico.
Segundo relato da mãe da menina, Thalia Silva Alves, de 21 anos, Isis Eloah já precisou passar por diversas internações. Ela contou que a filha nasceu prematura, por conta disso tem alguns atrasos motores, mas leva uma vida normal. “Minha filha é rara e única”, disse a mãe.
A pequena Isis nasceu no Hospital de Sobradinho, em Brasília, mas a família mora em Formosa (GO). Por ser prematura, ela precisou ficar na incubadora. Em seus primeiros dias de vida, os médicos não suspeitavam da condição de Isis. Ela foi transferida para o Hospital da Criança José Alencar (DF), onde foram descobertos os quatro rins.CONTEÚDOS RELACIONADOS:
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Aos 5 meses, quando houve a necessidade de Isis passar por uma cirurgia, os médicos confirmaram que ela tinha nascido com quatro rins. Como Formosa fica a cerca de 80 quilômetros do Distrito Federal, a menina hoje é tratada no Hospital da Criança de Brasília (HCB).
A quantidade superior de rins se dá devido a uma má formação ainda na getação, segundo explicações dos médicos da unidade. Ainda não existe explicação porque se desenvolve mais de um rim em cada lado.Quer ler mais conteúdos de curiosidade? Acesse nosso canal no Whatsapp
De acordo com o médico, Hélio Buson, que a acompanha Isis, ter vários rins não apresenta anormalidade para o corpo. Assim, os órgãos podem passar despercebidos ao longo da vida e só serem notados na vida adulta. É necessário que haja acompanhamento.
Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias