Diversos crimes cometidos no Brasil chamam a atenção da polícia civil, que realiza as investigações, pelo modus operandi, motivação, crueldade e tipo de pessoas que os cometem. Mas nada chama mais a atenção das autoridades, quando um religioso, que prega a palavra de Deus, é o principal suspeito de ser um pistoleiro.A Polícia Civil de Goiás prendeu, no último dia 21 de novembro, o homem identificado como Flávio Severino da Silva, conhecido como “Babidy”, presbítero da Assembleia de Deus na Paraíba. O religioso é suspeito de envolvimento em 11 homicídios nas cidades de Vicência e Machados, em Pernambuco. O caso só veio à tona essa semana.Veja também:Vídeo: homem arromba churrascaria e furta tudo na madrugadaMulher morre ao ser atingida por raio no interior do ParáPRF apreende 33,5 metros cúbicos de carvão mineral na BR-222A investigação da polícia civil revelou que Babidy mantinha uma vida dupla, desempenhando o papel de presbítero na igreja enquanto atuava como pistoleiro de aluguel em Pernambuco. A prisão ocorreu em Quirinópolis, Goiás, e a operação, denominada “Juízo Final”, foi conduzida pela Polícia Civil goiana, com apoio da Polícia Civil de Pernambuco.A suspeita é que o pastor recebia grandes quantias de dinheiro para realizar assassinatos, especialmente de traficantes que se recusavam a cooperar com uma organização criminosa. O delegado Thiago Henrique destacou que um dos principais casos atribuídos a Babidy foi um triplo homicídio em Vicência, ocorrido em plena luz do dia, próximo à delegacia da cidade. Veja no vídeo abaixo, as informações do delegado que prendeu o suspeito:
“As vítimas foram executadas com disparos de arma de fogo, na cabeça e no tórax”, disse o delegado. “O crime foi cometido com requintes de crueldade e chocou a população da cidade”, salientou.Babidy foi levado para a Delegacia de Homicídios de Goiânia, onde foi interrogado. Ele confessou a participação em alguns dos homicídios, mas negou outros. O pastor foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e será encaminhado para o sistema prisional de Goiás.
Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias