rádio Comunitária Arucará FM, que fica em Portel, no Marajó, foi alvo de vandalismo na madrugada desta terça-feira (20). Além de pichações por todo a estrutura, vários equipamentos foram destruídos.
A rádio atua há 20 anos e tem aproximadamente 30 funcionários em seu quadro.
Edmar Cardoso, diretor de programação da rádio, lamentou o ocorrido. Segundo ele, o prejuízo chega em aproximadamente R$ 30 mil reais.
“É a primeira vez na história da comunicação no Marajó que acontece uma situação como essa. Nosso único papel é defender a comunidade, sem vinculo político, respeitando todas as normas. Estamos agora tentando resgatar a rádio novamente”, explica ele.
Ainda de acordo com Edmar, apesar das pichações com as iniciais do Comando Vermelho, a suspeita é que o crime tenha envolvimento político. Segundo ele, dois sócios fundadores da rádio – Paulo Ferreira e Carlos Moura – são candidatos a prefeito de Portel, mas que a emissora não trabalha politicamente para nenhum deles.
“Infelizmente, as pessoas confundem isso. Mas, o estrago que fica mesmo é para a comunidade”, lamenta.
RETALIAÇÕES À IMPRENSA
Direito cerceado, cárcere privado e ameaças foram algumas das condições vividas por uma equipe de reportagem da TV Liberal, afiliada à Rede Globo, em Belém, no último sábado (17). A repórter Nathália Kahwage e o repórter cinematográfico Wanderley Prestes foram vítimas de um homem identificado como pastor de uma congregação da igreja Assembleia de Deus.
O fato ocorreu durante a cobertura de uma reportagem que tratava sobre as consequências da chuva na passagem Classe A, bairro do Curió-Utinga, onde houve destelhamento da sede da igreja.
DOL