quarta-feira, novembro 27, 2024
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Polícia pede perícia para saber se cavalo foi maltratado

A Polícia Científica do Pará por meio do Núcleo de Crimes Ambientais realizou a perícia sobre a morte de um cavalo que participava de uma cavalgada de uma renomada e tradicional feira agropecuária no município de Redenção, no Sul do Estado, no último domingo (4).O procedimento foi realizado na última sexta-feira (9), ao atender solicitação da Polícia Civil (PC), que investiga o caso como forma de indicar se a morte do animal estaria relacionada a situação de maus tratos, uma vez que a perícia criminal veterinária tem sido decisiva nesse tipo de crime.O trabalho da perícia envolveu, inicialmente, a exumação do corpo do animal para exame de necropsia forense, realizado no aterro sanitário de Redenção, local onde o equino havia sido sepultado, com fins de determinar a causa do óbito, como também, constatar se houve maus tratos ao cavalo durante o evento. Veja também:Carreta Furacão vai abrir seletivo para novo integranteAfinal, posso requentar café ou bebida faz mal, nesse caso?Silvio Santos aparece sem dentadura e chama a atenção na web”A perícia irá buscar possíveis alterações que possam sugerir que o animal passou por esforço excessivo, sem o descanso necessário”, aponta a perita criminal Laís Pereira, que é médica veterinária. 

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 Ainda segundo a perita, devido às condições do corpo do equino, alguns exames complementares não serão feitos, porém, não irá comprometer o resultado do laudo. “O animal estava em avançado estado de putrefação, não sendo justificável coleta de material para exames. Porém, as alterações encontradas nos órgãos ainda podem ajudar a compreender a causa da morte”, completou a perita Laís Pereira.O laudo que será produzido pela perita criminal irá subsidiar as investigações sobre o caso, que poderá resultar em sanções contra o dono ou outras pessoas envolvidas com a morte do animal, baseado na aplicação da Lei Federal n°9.605/98 que se confirmado o abuso ou maus tratos contra o equino, prevê detenção de três meses a um ano e multa.

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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