quarta-feira, novembro 20, 2024
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Peixes aparecem mortos no Lago Grande, em Santarém (PA); fato é investigado pela Prefeitura

Técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Santarém, no oeste do Pará, seguem na madrugada desta sexta-feira (17) para a região do Lago Grande, onde foi identificada uma grande quantidade de peixes mortos. Ainda na quarta-feira (16), foram postadas nas redes sociais imagens denunciando essa situação, a qual é apurada pela Prefeitura Municipal. O prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, presidente da Federação das Associações de Municípios do Pará (Famep), destacou, nesta quinta-feira (16), que a Prefeitura levanta informações sobre o que estaria ocorrendo na região. A mortandade de peixes deixa preocupados moradores e pescadores da comunidade Uruari, uma das 74 que tiram seu sustento a partir do Lago Grande.

“Nós recebemos ontem (16) imagens de grande quantidade de peixes mortos no Lago Grande. O Lago Grande sofre muito com a estiagem, com a seca, inclusive, ele deixa de ser navegável, porque baixa muito o nível de água. Está repetindo em Santarém o que a gente já viu também no Acre, no Amazonas, a pouca quantidade de água e aumento da temperatura da água acaba levando à mortandade de peixes, em função dessa grande estiagem. Uma equipe de técnicos da Prefeitura está seguindo para essa região. Mas o Município está atento para tomar providências e o Governo do Estado é sempre parceiro, e quando a gente pede alguma parceria a gente conta com o Estado, mas o problema lá é a estiagem”.

Alimento básico

O secretário municipal de Meio Ambiente de Santarém, João Paiva, manifestou nesta quinta-feira (16) a preocupação dele com a mortandade de peixes na região do Lago Grande, por ser o peixe “o alimento básico das nossas populações ribeirinhas”. 

“Nós estaremos indo à região, para fazer uma avaliação da situação, uma análise. Os nossos biólogos trarão alguns desses peixes mortos para uma análise. Mas, de antemão, o que a gente pode dizer é que essa grande estiagem que assola a região como um todo tem provocado essa redução do nível da água, o que de certa forma provoca o superaquecimento dessa água, porque não chega a 40 centímetros, e se tem, então, uma falta de oxigênio, um calor excessivo, e o peixe morre”, destacou o secretário municipal. Ele observou que se trata de uma situação bem atípica relacionada ao meio ambiente. 

Fonte: Pará – O Liberal.com 

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