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Pará tem uma fraude bancária a cada quatro horas; delegado dá dicas de como não cair no golpe

A cada quatro horas, o Pará registra uma ocorrência de fraude bancária. Por dia, esse balanço chega a uma média de 6,5. Em um mês, o total de casos equivale a 198. Esse cálculo é feito a partir dos números deste ano disponibilizados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), com relação aos 1.785 casos repassados oficialmente às autoridades entre os meses de janeiro a setembro. Este crime é caracterizado pelo uso de meios potencialmente ilegais para obter dinheiro, ativos, uma propriedade que pertence ou é mantida por uma instituição financeira, podendo ter um modus operandi onde a pessoa finge ser bancário. Em sua maioria, os episódios podem estar atrelados com utilização de documentos falsos, onde o autor do crime consegue causa.

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Mesmo com estes números, a Segup informou que os registros em 2023 tiveram uma queda de 31,8% em relação ao mesmo período de 2022, quando houve 2.617 casos. Nos 12 meses do ano passado, a Secretaria computou 3.217 delitos desta natureza. “O Estado por meio da Polícia Civil realiza o combate desta prática por meio da Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF), além disso, são constantes as operações para desmobilizar e prender grupos que atuam nesta esfera criminal”, disse a Segup, por meio de nota.

O delegado David Bahury, que faz parte da DEOF, aproveita para contar que as fraudes bancárias podem acontecer de diversas maneiras e, por isso, é necessário ter atenção. “As fraudes bancárias podem ocorrer com adulteração e falsificação de documentos, bem como dos expedientes digitais, por meio de fotos, onde a vítima faz o reconhecimento facial, além da inserção de dados falsos. Os crimes podem ocorrer tanto por meio digital ou in loco, nas próprias instituições financeiras. Nesses locais, as vítimas podem ser abordadas por pessoas se passando por falsos bancários. A maioria dos casos é com a utilização de documentos falsos”, diz.

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Para que não se caia neste tipo de crime, o delegado dá três dicas. “É preciso resguardar os dados pessoais. Buscar sempre o contato com as instituições financeiras para saber se as informações pedidas são de fato dela. E estar bastante atento com o meio cibernético, onde tem muitos ataques”, lembra.

Mas, para quem tenha sido vítima, a melhor opção, como afirma David, é procurar a polícia. “A vítima precisa ir numa delegacia, registrar uma ocorrência para que possamos dar início em uma persecução penal (perseguição ao infrator)”, pontua.

Registros da Deof

Em 2021, a Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF) registrou 1.066 Boletins de Ocorrências e prendeu cinco pessoas. Em 2022, foram 12 prisões em flagrante, com um total de 32 capturas, incluindo o registro de 900 casos, o que representa uma diminuição de 166 ocorrências repassados à polícia em comparação com o ano anterior. Quanto a 2023, mesmo que, até o momento, não haja um balanço das ocorrências feitas nestes dez primeiros meses, a Deof efetuou neste período 48 prisões, entre preventivas e conversões. Todos os números de prisões e registros policiais compreendem fraudes bancárias, documentais com reflexo bancário e estelionato.

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Veja regras básicas de proteção contra golpes:

 Nunca aceite ajuda de estranhos, especialmente em bancos;
Não forneça ou confirme dados particulares por telefone, pois você não sabe quem está do outro lado da linha. oriente seus familiares e pessoas próximas a respeito;
Cuidado com a sua documentação pessoal;
 Desconfie de ofertas generosas;
 Procure tratar pessoalmente assuntos com as instituições financeiras credenciadas;
 Seja prudente quando tratar de assuntos financeiros e não acredite em dinheiro fácil;
 Nunca deposite dinheiro na conta de desconhecidos;
 Controle sua ambição;
Cunca guarde o cartão e a senha no mesmo lugar;

 

Fonte: Pará – O Liberal.com 

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