Quando se fala em Círio de Nazaré, logo surgem as imagens da multidão no raiar do segundo domingo do mês de outubro na cidade de Belém, misturado com sons de fogos, “vivas”, cantos de louvor a Rainha da Amazônia que passa pelas ruas como sinal de fé e de esperança. Aliados a isso, ouvem-se histórias promessas alcançadas, milagres concedidos e emoção pulsante que inspira artistas, compositores e também escritores. Então, separei uma lista especial de livros que trazem ao lume essa que é a maior procissão de devoção mariana.
Entre páginas e vidas: veja cinco livros para ler Belém
Vídeo: Belém privilegia homenagem a homens em suas ruas
O primeiro livro da lista se trata do livro de memórias do naturalista inglês Henry Walter Bates, “Um naturalista no rio Amazonas”. Bates, antes de sua jornada pelos rios da Amazônia, passou permaneceu alguns meses na capital paraense no ano de 1848 e não pode deixar de anotar sua visão sobre o Círio. O autor descreve a festa de Nazaré como o dia santo mais importante, com participação de numerosa multidão de devotos vindos para Belém em agradecimento aos milagres concedidos.
|
Texto Auxiliar: Alinhamento Texto Auxiliar: Link Externo: Alinhar à esquerda: Alinhar à direita: Alinhar ao centro: Fullscreen: Fullscreen Exit: Conteúdo Sensível:
Já o segundo “Com amor e devoção”, o autor Antônio Juraci Siqueira celebra a mãe de Deus com versos e poemas que se transformam em odes e louvores para aquela que vem com seu menino Deus nos braços; os poemas também associam o movimento da fé ao movimento das águas ordenados pela passagem da berlinda, das marés humanas e sedentas de um colo de mãe. As ilustrações feitas por Maciste Costa também são dignas de referência, pois nos imergem nesse cantar e contar do autor.
|
Texto Auxiliar: Alinhamento Texto Auxiliar: Link Externo: Alinhar à esquerda: Alinhar à direita: Alinhar ao centro: Fullscreen: Fullscreen Exit: Conteúdo Sensível:
Em “Santa Maria de Belém do Grão Pará”, Leandro Tocantins dedica um capítulo sobre o Círio intitulado “O Círio de Nazaré”. Nele, o autor paraense-acreano aborda a tradição na crença dos milagres atribuídos a Virgem Maria, a oficialização da romaria – inclusive, associando-a com as tradições portuguesas e medievais, cita os elementos da procissão como carro dos milagres, promesseiros, homenagens, corda e a berlinda.
|
Texto Auxiliar: Alinhamento Texto Auxiliar: Link Externo: Alinhar à esquerda: Alinhar à direita: Alinhar ao centro: Fullscreen: Fullscreen Exit: Conteúdo Sensível:
O quarto livro é “O carro dos milagres” de Benedicto Monteiro, no conto que leva o mesmo nome, o autor descreve a saga da cumpadre Miguel que, depois de receber um livramento de não ter morrido afogado durante uma tempestade, vem para o Círio depositar a sua promessa – um barco de miriti – no carro dos milagres em agradecimento à Virgem Maria.
|
Texto Auxiliar: Alinhamento Texto Auxiliar: Link Externo: Alinhar à esquerda: Alinhar à direita: Alinhar ao centro: Fullscreen: Fullscreen Exit: Conteúdo Sensível:
Por último, temos a visita da turminha mais famosa do bairro do Limoeiro na maior procissão de Belém, na HQ “Turma da Mônica vai ao Círio de Nazaré”, Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e Chico Bento participam do Círio e ficam encantados com o amor com o qual Maria é reverenciada.
|
Texto Auxiliar: Alinhamento Texto Auxiliar: Link Externo: Alinhar à esquerda: Alinhar à direita: Alinhar ao centro: Fullscreen: Fullscreen Exit: Conteúdo Sensível:
Quais dessas narrativas te fizeram sentir a força e a grandeza da presença da mãe de Nazaré?
Priscila Ferreira Bentes é jornalista, mestre em história social da Amazônia e criadora do perfil @pupunhaliteraria que fala sobre livros, café e narrativas de Belém.
Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias