quarta-feira, 17 de setembro de 2025
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LGBTs+: a assistência social na garantia de direitos

A política de assistência social desempenha um papel
crucial na proteção e na garantia de direitos da população LGBT+. Por meio do
desenvolvimento de serviços, programas, projetos e benefícios, busca-se não
apenas superar situações de risco, vulnerabilidade e violação de direitos, mas
também promover a equidade e o fim da LGBT+fobia
Apesar dos avanços conquistados nos últimos anos,
ainda persistem muitos “costumes” do conservadorismo na sociedade, resultando
na estigmatização, opressão e marginalização da comunidade. É fundamental
reconhecer que a evolução ocorrida até aqui foi fruto de inúmeras lutas, porém,
há a necessidade de aprofundar os debates e reafirmar as identidades de gênero
e as diversidades sexuais para que esses direitos não sejam perdidos e as
melhorias continuem acontecendo diariamente.
+ LGBTs+ usam mais apps de relacionamento que heterossexuais+ ONG Olivia: o acolhimento e os direitos LGBT+
Um dos principais desafios enfrentados pela
política de assistência social em relação ao público LGBT+ é o fato de que, na
maioria dos casos, essa população só recorre aos serviços quando seus direitos
já foram violados. A falta de acesso à assistência preventiva é um déficit
significativo a ser superado.
Diversos fatores contribuem para essa falta de
acesso. Muitas pessoas LGBT+ desconhecem os serviços prestados pela assistência social ou temem enfrentar preconceitos ainda presentes na sociedade. 
Para avançar, é necessário que os
cursos de Serviço Social e outras formações afins atualizem seus currículos, a
fim de atender às demandas específicas do público LGBT+. Além disso, os
profissionais que atuam no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) devem
buscar constantemente formações complementares, visando proporcionar um
atendimento adequado a todos os usuários.
Outro aspecto fundamental é a criação de
equipamentos especializados voltados ao atendimento das violações de direitos
dessa população. Apesar de o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)
e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS)
desempenharem papéis importantes, nem sempre conseguem atender de forma
específica às demandas da população LGBT+.
Portanto, é necessário fortalecer a rede de
atendimento, garantindo que haja locais e profissionais preparados para acolher
e oferecer suporte adequado às pessoas LGBTQIA+ que buscam a assistência social. A implementação de políticas públicas efetivas e inclusivas é essencial
para promover a equidade e a igualdade de direitos para essa população.

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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