“O samba não existe sem o povo”, diz, emocionada, a porta-bandeira da escola Rancho Não Posso Me Amofiná, Cíntia Luna. “O Carnaval não existe sem o povo”. E o povo já homenageia a si mesmo em Belém, nos eventos que esquentam os tamborins para o Carnaval 2024.
No último domingo (3), escolas como o Rancho e o Quem São Eles realizaram arrastões pelos bairros onde estão localizadas e festas em nas quadras.
A partir de agora, quase toda semana as escolas farão arrastões e outros eventos, como forma de mobilizar os brincantes e também angariar fundos para realizar o melhor Carnaval em muitos anos.
“Carnaval pra mim é liberdade, é o lugar onde tudo pode ser, todos podemos ser os nossos sonhos”, diz rainha da bateria do Quem São Eles, a médica Thaynah Elmescany. “É o único lugar onde realmente podemos ser rainhas, mestres, músicos, artistas. No Quenzão me sinto cem por cento eu, na minha casa, onde tudo gira em torno do carnaval, ensaiando, planejando”.
“O Carnaval de Belém está sendo reorganizado em conjunto com as agremiações carnavalescas. Vamos permanecer com o desfile na Aldeia Cabana, mas a data ainda está sendo definida”, diz o diretor da FUMBEL, Jamil Mouzinho. “Em 2023, o carnaval no Brasil será bem cedo, no inicio de fevereiro, por isso, ao invés de realizarmos os desfiles em Belém antes do período oficial, deverá ser após, mas isso ainda está em discussão”.
Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias