quarta-feira, novembro 27, 2024
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Escolas de Belém participam de  Marcha contra as Drogas

“Confeccionamos vários cartazes e nos organizamos
para participar da Marcha contra as Drogas porque sabemos a importância de
ações preventivas para que outros jovens não se envolvam com entorpecentes. O
combate ao uso das drogas é tema das nossas aulas e conversas na escola
diariamente. Sempre discutimos sobre o quanto a droga pode acabar com a vida de
quem se envolve e não leva a lugar nenhum. Viemos mostrar para outras pessoas
os impactos que os usos das drogas podem causar”, alerta Tatiane Gomes, aluna
da Escola Estadual Magalhães Barata. 
Mais de 40 escolas da rede pública participam, na
manhã deste sábado (24), da Marcha contra as Drogas em Belém, organizada pela
Secretaria de Estado de Justiça (Seju), e declarado Patrimônio Cultural de
Natureza Imaterial do Estado do Pará. Como parte da programação da Semana
Paraense de Prevenção e Combate ao Uso de Drogas 2023, a Marcha, que busca
chamar a atenção para as políticas de prevenção e combate ao uso de drogas no
Pará, saiu da frente do Theatro da Paz, na Praça da República, e seguiu até a
Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré. 
“É tão importante fortalecer a nossa união contra
as drogas e ter, além dos órgãos estaduais, a juventude ao nosso lado. Estão
caminhando conosco alunos, pais, comunidade escolar e comunidade em geral. Nós
fazemos um trabalho de fortalecimento de políticas públicas contra as drogas,
por meio da Coordenadoria de Prevenção, Tratamento e Redução de Danos de
Consumo de Drogas (Cenpren), com palestras, atividades esportivas, culturais e
até de empreendedorismo, porque muitas das vezes o jovem entra no caminho das
drogas em busca de uma renda e mostramos que esse não é o único caminho a
seguir”, reforça o secretário de Estado de Justiça (Seju), Evandro Garla. 
A Secretaria contou com a parceria da Secretaria de
Estado da Saúde do Pará (Sespa), Secretaria de Estado de Educação (Seduc),
Polícia Militar, Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup),
Ministério Público e sociedade civil. De forma integrada aos órgãos, desde o
dia 19 de junho até a próxima segunda-feira (26), ocorre a Semana Paraense de
Prevenção e Combate ao Uso de Drogas, com a realização do Conselho Estadual
sobre Drogas (Coned), vinculado à Seju, com uma série de ações educativas no
Pará. 
“O combate às drogas faz parte do nosso currículo
escolar, do dia a dia dos nossos alunos e de suas famílias. Lembrando que as
drogas não são ofertadas por estranhos, mas por pessoas próximas, pessoas ditas
amigas. Portanto, precisamos nos fortalecer e fazer com que cada estudante,
cada criança, possa dizer não às drogas sempre”, reforça Giovana Costa, coordenadora
de Fortalecimento de Gestão Democrática da Seduc. 
O diretor da Escola Estadual Maria Gabriela Ramos
de Oliveira, Davi Amorim, ficou satisfeito com a participação dos jovens no
evento. “É com muito orgulho que estamos presentes nessa ação do governo,
porque é fundamental mostrar aos mais novos um caminho diferente de sucesso pra
eles. Nós, como educadores, temos a responsabilidade de sermos instrumentos
para esses alunos e referências no combate às drogas. Estou emocionado e feliz
pela adesão de todos os alunos”, destaca. 
Aluno da Escola Estadual Magalhães Barata, Erik
Saymon reforça a necessidade de cada vez mais jovens se integrarem a essa
campanha. “Somos o futuro das gerações e devemos juntos mostrar para outros
jovens e adultos que o uso das drogas não leva nunca a bons caminhos e que
mesmo que a gente se depare com alguém querendo incentivar o uso, oferecendo,
dizendo que é bom e que traz sensações maravilhosas, a gente saiba dizer não.
Drogas não são soluções para os problemas”, destaca. 
A coordenadora da Diretoria de Políticas de
Segurança Pública e Prevenção Social da Segup, Luciara Moraes, que também é
conselheira do Coned, pontua que, cada vez mais, os órgãos de segurança
fortalecem ações preventivas sobre o tema. “A segurança pública não trabalha
apenas de forma ostensiva e punitiva, buscamos atuar de forma preventiva,
através das escolas, com, por exemplo, o projeto ‘Escola Mais Segura’, e também
junto de associações e da comunidade”, conta. 

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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