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Dormir no trabalho gera demissão por justa causa? Descubra!

Se você já pensou em dar uma cochilada durante o expediente no trabalho, acredite: não é o único a cogitar tal possibilidade. Nem todos os dias é possível estar com a energia e disposição suficientes e o sono é uma das “forças da natureza” praticamente impossíveis de controlar. Mas você já imaginou as consequências de dormir no trabalho?Veja também:Por que a garrafa de água no carro pode causar um incêndio?O escolhido! Confira se os carapanãs se atraem por você
Será que dar uma cochilada ou ainda realmente pegar no sono pode garantir o direito a demissão por justa causa do trabalhador? Essa é uma dúvida muito comum e que é cercada por muitos mitos.
Dormir no trabalho dá direito a demissão por justa causa?
A resposta correta para essa pergunta é: depende muito da situação em que isso ocorreu!
Para ser identificada a possibilidade de demissão por justa causa devido a um cochilo é necessário que o trabalhador tenha uma certa noção do que de fato se trata uma demissão por justa causa.
Isso porque a demissão por justa causa é a maior das punições que a empresa pode aplicar ao funcionário, e a demissão por justa causa pode acontecer somente em algumas situações que são especificadas na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Sendo assim é necessário saber identificar se um erro cometido foi um ato extremamente grave ou não, pois, somente atos considerados muito graves é que podem gerar o direito a demissão por justa causa.
Entendendo esses pontos, confira um caso onde dar uma cochilada no trabalho pode ser considerada uma falta grave que acarretaria direito a demissão por justa causa ou não.
Demissão por ter dormido no trabalho
Imagine a situação de um vigilante que trabalha armado, onde o mesmo é responsável por um setor de risco e que infelizmente acaba pegando no sono.
Esse profissional é justamente contratado para que fique em alerta, para que possa garantir a total segurança daquilo em que o mesmo foi contratado para proteger.
Nesse sentido, o vigilante do exemplo que acabou dormindo deixou de cuidar da segurança do ambiente colocando em risco todo o local ou pessoas, logo, o mesmo estaria cometendo um ato grave.
Logo, conforme entendimento esse vigilante poderia sim ser demitido por justa causa, contudo, ainda será necessário conferir todo o histórico do trabalhador na empresa para identificar se não foi um ato isolado ou se é algo que costuma ocorrer com frequência.
Imagine que o vigilante nunca dormiu no trabalho, é um funcionário que cumpre com toda a rotina, não chega atrasado e não possui advertência, nesse sentido o simples fato de ter dado uma cochilada não é suficiente para aplicar a justa causa.
Agora imagine também se esse vigilante que acabou dormindo, sempre chega atrasado, possui outras advertências e também já foi pego dormindo outras vezes, nesse caso, realmente a justa causa pode ser a melhor opção.
Assim, antes de tomar qualquer tipo de medida frente a uma possível demissão por justa causa a empresa obrigatoriamente deve verificar todo o histórico do trabalhador, que conta muito para que a justa causa possa ser ou não aplicada.
Por fim, para entender se de fato dormir no expediente pode gerar o direito a demissão por justa causa, tudo isso dependerá do trabalhador, do seu histórico como funcionário e também do prejuízo que o mesmo trouxe à empresa.

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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