A Medicina Intensiva é uma das especialidades médicas que mais cresceu nos últimos 10 anos no Brasil, superando o índice de 80%. No entanto, ainda assim, até junho de 2022, apenas 8 mil especialistas estavam aptos para atuar na área em todo o país, representando 1,6% do total de profissionais médicos.Esses dados fazem parte do estudo Demografia Médica 2023, realizado pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).O levantamento apontou que a demanda por esses profissionais é crescente, uma vez que há um aumento significativo de leitos em Unidades de Terapia Intensiva, principalmente durante e após a pandemia de Covid-19.De acordo com o MS, há uma proporção de 2,2 leitos por 10 mil habitantes, o que é considerado satisfatório, já que o próprio ministério e a Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que o ideal são 3 leitos para cada 10 mil habitantes.CONTEÚDO RELACIONADO Menina nasce com quatro rins e está entre 100 casos no mundoConheça os sintomas mais comuns da Covid-19 atualmenteRótulos de medicamentos deverão alertar sobre doping“É uma das carreiras mais promissoras dentro da Medicina”, afirma a coordenadora Nacional do curso de Medicina Intensiva Pediátrica da Afya Educação Médica, Cintia Johnston. O centro de educação oferece o curso de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal em Belém (PA), onde, atualmente, só existem 109 profissionais da área.“O cenário em Belém é bastante promissor. Existe um número baixo de intensivistas de pediatria e neonatal em relação ao número de UTIs. Ou seja, há uma grande demanda que está sendo atendida por um pequeno grupo de profissionais com qualificação”, afirma Johnston.O estudo faz um alerta de que há um sério problema de distribuição geográfica dos médicos em geral, sendo a região Norte a que tem a menor quantidade desses profissionais. E o problema se agrava com a distribuição entre capital e municípios do interior.Carreira “Existe um espaço não ocupado e isso, somado ao fator remuneração, que para o intensivista é entre 10 e 25% superior a outras áreas de atuação hospitalar e bem maior que em consultórios e clínicas, tem tornado a especialidade bastante atraente para o graduado em Medicina que está buscando especialização”, indica a médica. A carreira de Médico Intensivista Pediátrico é desafiadora. Cabe ao profissional tomar decisões imediatas, trabalhar sob pressão e colaborar com equipes multiprofissionais para fornecer o melhor cuidado às crianças e adolescentes gravemente doentes. Por outro lado, oferece muitas oportunidades de crescimento profissional, além da possibilidade de participar de pesquisa científica e ensino em residência Médica e Especialização.Para ser intensivista, no entanto, é preciso que os estudos nunca sejam deixados de lado, atuação multiprofissional, dedicação em plantões de 12h ou 24h e podem atuar em UTI Pediátrica, UTI Neonatal, Sala de Parto, Emergências Pediátricas, entre outros.“O curso de Pós-Graduação que oferecemos em Belém fornece não só a base teórica sólida necessária à formação dos nossos alunos, como também a imersão prática presencial”, afirma a coordenadora.Quer mais notícias sobre saúde? Acesse o nosso canal no WhatsApp!Serviço Em Belém, a Afya Educação Médica oferece pós-graduação em Medicina Intensiva Pediátrica. A instituição, conta com uma estrutura premium com 16 consultórios, espaço de convivência, sala de discussão de casos clínicos, além de uma equipe profissional de apoio altamente qualificada. Para mais informações: (91) 2992-0874 ou no site educacaomedica.afya.com.br.
Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias