John Kennedy, 21, saiu do banco de reservas para fazer o gol do título do Fluminense na final da Libertadores neste sábado (4), no Maracanã.
Foi um final de torneio apoteótico para um jogador que marcou em todas as fases de mata-mata do campeonato, o qual encerrou com quatro gols, um em cada fase eliminatória.
Há poucos meses, porém, o atacante jogava o Campeonato Paulista pela Ferroviária, de Araraquara. Ele foi bem no torneio –marcou seis gols– mas o clube foi rebaixado.
O empréstimo ao time do interior paulista foi uma tentativa de a equipe carioca recuperar uma de suas maiores joias dos últimos anos. Apontado como ótimo jogador desde a base, Kennedy teve bons momentos pelo Flu em 2021, mas deixou a desejar em 2022, ano em que não marcou nenhum gol, voltou a jogar pelas categorias de base e acumulou casos de indisciplina.Quer saber mais sobre esporte? Acesse nosso canal no WhatsApp
No interior de São Paulo, ele deixou as polêmicas para trás e focou o futebol. Fez três gols logo na estreia, na vitória por 3 a 1 sobre o Água Santa.
“Foi muito fácil trabalhar com ele. Ele surpreendeu em muitos aspectos, não só pela capacidade técnica e atlética privilegiada, mas também no dia a dia. E no que ele me surpreendeu? Ele foi muito dedicado, veio para disputar o Paulista para mudar, realmente. E a trajetória comprovou isso já no jogo de estreia. Foi o cartão de visita”, dise ao UOL, na época, Vinicius Munhoz, primeiro técnico de John Kennedy na Ferroviária.
Dentre seus outros gols na Libertadores, o mais importante foi contra o Inter, no Beira-Rio, na semifinal. O Fluminense venceu por 2 a 1, de virada. Ele foi o autor do segundo, o que levou o clube à final.
Neste sábado, ele começou no banco de reservas. Antes de entrar, no segundo tempo, ouviu de Fernando Diniz que faria o gol do título. E fez. Nem mesmo sua expulsão após levar o segundo amarelo por subir as escadas das arquibancadas para comemorar com a torcida derrubou a previsão do treinador.
Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias