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Criminosos dizem que receberam R$ 150 mil para matar médico

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul divulgou os detalhes dos andamentos da investigação da morte do médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, que desapareceu no dia 26 de julho deste ano e que foi encontrado morto dias depois. A última vez que tinha sido visto foi no dia 26 após sair do trabalho no Hospital da Cassems, em Dourados, a 232km de Campo Grande.Ele foi encontrado sem vida e com os pés e mãos amarrados em Dourados (MS). O corpo de Gabriel já estava em decomposição, em cima de uma cama, e com pés e mãos amarrados em uma residência. A casa onde o corpo foi encontrado era alugada para temporadas.Dos quatros suspeitos presos por envolvimento na morte do médico Gabriel Rossi, de 29 ano, três confessaram o crime. À polícia, os homens informaram que o crime foi cometido a mando de Bruna Nathália de Paiva, que também foi presa, e que teriam recebido R$ 150 mil pela execução do jovem, que aconteceu em Dourados (MS).Os suspeitos foi presos nessa quarta-feira (9), no interior de Minas Gerais. Em depoimento, Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana disseram que cada um teria recebido R$ 50 mil pela morte de Gabriel. Segundo o delegado que investiga o caso, Erasmo Cubas, eles foram unânimes sobre a mandante do crime.“Os capangas, cada um na sua versão, também afirmaram que a mentora e patrocinadora do crime foi a Bruna. Cada um dos homens disseram terem recebido R$ 50 mil para matarem o médico Gabriel Rossi”, disse o delegado ao portal G1. De acordo com os suspeitos, a mulher tinha uma dívida de R$ 500 mil com a vítima.Morte encomendadaAs investigações apontam que a Bruna ordenou a morte de Gabriel para não pagar a dívida de R$ 500 mil que tinha com ele. Segundo Cubas, o médico teria cobrado os valores e a mulher se sentiu ameaçada e, por isso, encomendou o crime.Veja também:Polícia prende homens que fabricavam fuzis com impressora 3DPF indicia indígenas por morte de jovens na reserva ParakanãQueimada atinge Serra das Andorinhas e mobiliza Ideflor-BioDe acordo com as apurações da Serviço de Investigações Gerais (SIG), de Dourados, Bruna ficou com o celular de Gabriel após a morte dele. Se passando pelo médico, a suspeita teria trocado mensagens com amigos e familiares da vítima pedido dinheiro. Ela chegou a conseguir R$ 2,5 mil.EsquemaInvestigações da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (PCMS) apontam que o médico fazia parte de esquema especializado em estelionato. Segundo a polícia, a participação de Gabriel no esquema de estelionato era mediada por Bruna. Ele recebia documentos falsos de pessoas mortas e trocava as fotos delas para receber benefícios. Dessa forma, conseguia retorno financeiro.Os dois mantinham uma relação de amizade até que um desentendimento, devido à falta de pagamento da ação fraudulenta, fez a mulher planejar o assassinato do médico. 

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 Ela estaria devendo cerca de R$ 500 mil ao médico, conforme apurou a PCMS. Bruna contratou Guilherme, Gustavo e Keven para matar Gabriel. Os três foram responsáveis por torturar e assassinar Gabriel.Entenda o casoDesaparecido desde 26 de julho, o corpo do médico Gabriel Paschoal Rossi foi encontrado na última quinta (3/8), em uma casa da Rua Clemente Rojas, na Vila Hilda, Mato Grosso do Sul, com as mãos e os pés amarrados em uma cama, em estado avançado de decomposição. A polícia determinou que a causa da morte foi por asfixia.De acordo com a polícia, Gabriel estava com marcas de agressões físicas e sinais de estrangulamento com fios de energia em uma primeira análise feita pela Polícia Científica, no mesmo dia em que o corpo foi encontrado.Natural de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, o jovem trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no Hospital da Vida.

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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