Com
as férias escolares de julho prestes a chegar e com famílias se preparando para
pegar a estrada, aqui vai um alerta sobre a importância de fazer uma revisão
preventiva dos cabos de ignição, bem como procurar uma assistência confiável e
que utilize peças de procedência conhecida. Os
cabos de ignição têm como função conduzir a alta tensão produzida pela bobina
(transformador) até as velas, sem permitir a fuga de corrente.
A
checagem dos cabos deve ser realizada a cada 3 anos ou a cada 60 mil
quilômetros rodados para os carros movidos a álcool e/ou gasolina. Para
automóveis movidos a GNV (Gás Natural Veicular), as revisões têm de ser realizadas
a cada 30 mil quilômetros rodados. No entanto é imprescindível consultar o manual
do veículo, pois nele estão contidas informações e peculiaridades de cada
modelo. Na
hora da troca, o proprietário do veículo deve ficar atento, procurar um
estabelecimento de confiança, exigir a nota fiscal e evitar a compra de peças
abaixo do preço praticado pelo mercado. Essas são atitudes que auxiliam o
consumidor a não cair em armadilhas.
Os
cabos de ignição são projetados para resistir a altas temperaturas, voltagens,
ao ataque de combustível, a solventes, etc. Sendo assim, caso a revisão não
tenha sido feita corretamente ou não tenha sido realizada, o carro apresenta
sinais claros de que as peças estão desgastadas e necessitam de manutenção. Os
sintomas mais claros de que os cabos apresentam problemas são a perda de
potência, falhas do motor e aumento no consumo de combustível. As peças com
problemas ou de procedência duvidosa também aumentam as emissões de gases
poluentes na atmosfera.
SENSOR
DE OXIGÊNIO – Outra boa revisão preventiva às vésperas de viajar é a do sensor
de oxigênio, também conhecido como sonda lambda, que reduz a emissão de gases poluentes
no meio ambiente e promove economia de combustível, sem contar que são
fundamentais para atender as novas exigências das leis de emissão.
O
sensor de oxigênio é responsável pela análise da condição da queima de
combustível do carro e tem a função de detectar os níveis de oxigênio nos gases
de escape do motor, informando à central eletrônica a qualidade da mistura
ar/combustível. O sensor compara a concentração de oxigênio nos gases do motor
com o ar ambiente, possibilitando o ajuste da quantidade de combustível
injetado na câmara de combustão. O
funcionamento inadequado da peça pode causar queda no rendimento do automóvel,
dificuldade na partida, falha no motor, aumento no consumo de combustível e a
emissão irregular de poluentes no ar. Os problemas com a sonda lambda do
veículo ainda podem reduzir a vida útil da bobina, do distribuidor ou do transformador
– inclusive, o catalisador do carro pode ser afetado em casos de danos
avançados à peça.Então,
na hora da revisão anual dos sensores de oxigênio, o motorista deve ficar
atento e sempre procurar um centro automotivo de confiança, pois a troca das
peças requer cuidados e equipamentos específicos. É que, quando feita de forma
incorreta, a instalação pode prejudicar o motor e outros equipamentos.A
NGK alerta sobre a importância de, antes de mandar o carro para a revisão, ler
com atenção o manual do veículo, pois é nele que estão contidas as informações
e os detalhamentos para a troca e manutenção de cada item do automóvel. Outro
lembrete fundamental é de sempre abastecer o carro em postos com combustível de
procedência conhecida, pois produtos de má qualidade contaminam o sensor de oxigênio
e influenciam no bom funcionamento da peça.
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Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias